Kathia Delari
ano: 1981
cidade: umuarama
pecado: preguiça
vício atual: falar com estranhos
ponto fraco: horário
salve-salve: família, amizades,
chocolate, café, milkshake
de ovomaltine, bozo, sapos,
google, cama.

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quinta-feira, janeiro 27, 2005

A eternidade de Inês e Neves

Como já disse antes, agüente Kathia Delari fazendo pós e estudando coisas não muito louváveis entre os cientistas ortodoxos. Assunto do momento: Ditados Populares.

O que tem em comum Inês de Castro e Neves?
Os dois:
1. Eram europeus;
2. Tinham alguma relação com a Corte Portuguesa;
3. Viraram mitos e entraram para os ditados populares brasileiros pela morte trágica, foram assassinados;
5. Eu descobri a existência, ou a inexistência (já que estão mortos) dos dois na faculdade.

No caso de Neves, descobri a origem do ditado só na semana passada, e não posso deixar de compartilhar com vocês.

Até aí morreu o Neves
“Isso não é novidade. Conte notícias mais novas”
Segundo Mário Prata: “Joaquim Pereira Neves, assessor do Padre Feijó, teve uma morte horrível, sendo decapitado por índios. Não se falava mais nada na Capital a não ser na morte do Neves. Encheu tanto o saco que as pessoas começaram a dizer: "até ai morreu o Neves", ou seja, quero novidades.”

Inês é Morta
"Deixe para lá, demorou muito, agora é tarde, Inês é morta"
A Inês é de longe mais famosa que o Neves. Amante e mãe de três filhos do Dom Pedro, é personagem de várias obras literárias. O amor proibido lhe rendeu uma sentença de morte por decapitação. De qualquer forma o título de Rainha veio, através de Dom Pedro, mas tarde demais, quando Inês já era morta.


Kathia 8:08 PM

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Tamagotchi

- Tem algum celular dando sinal de vida!
- Ou de morte...
- É o meu, tá acabando a bateria, é igual Tamagotchi, se você não alimenta ele morre.
- É, ele precisa de atenção...
- He he he
- Pois é, foi pensando nos celulares que lançaram os Bichinhos Virtuais. Sabiam que as crianças daquela época seriam os donos dos celulares de hoje, e deram um jeito de acostumá-las a cuidar de um artefato eletrônico pessoal e portátil. Mas que precisaria de atenção, carregar bateria, por crédito... Uma ótima estratégia!
- Sério? Onde você leu isto?
- Mentira, acabei de inventar... He he he
- Ah, mas podia ser verdade.
- Podia, e faria muito sentido: preparar os usuários. Talvez até seja verdade...

Kathia 7:20 PM

Piras e mais piras

Um dos melhores sonhos que tive na minha vida foi um em que eu estava morrendo.
Parece depressivo isto, né? Mas não foi na minha fase depressiva. E algumas coisas levam a crer que era para outra coisa que meu subconsciente apontava então.
Resumo do Sonho: Eu estava no hospital. Saí pra comprar remédios pro meu pai. Na volta da farmácia, caí e morri. Aí, na minha pretensão, estava subindo aos céus... E eu dizia “mas eu não terminei” e uma voz disse, “não tem problema”. Acordei, com uma sensação muito boa, hiper tranqüila.
Volta e meia me pego pensando que eu só passarei para outra fase quando não faltar mais nada da atual. Não sou boa em jogos, mas na minha memória adolescente havia alguns em que eu não precisava pegar todas as comidinhas e matar todos os monstros para ir à próxima fase. Isto podia me enfraquecer, mas não era vital. Podia terminar o jogo, mesmo que não batesse o recorde.
Aí lembro do sonho, e fico pensando se realmente é preciso gastar até a última gota, para se começar outra coisa, mas nunca consigo chutar nenhum balde muito importante. Talvez se eu me convencesse de que não há problema em não terminar, chutasse vários.Mas também não acredito nos sonhos.
Logo eu que sou a desorganização em pessoa, e que faço milhares de coisas ao mesmo tempo, de repente me me pego pensando que algumas pendengas estão me travando a vida. Que tenho que me reaver com cada pontinha de um relacionamento amoroso para começar outro. Que enquanto eu não conseguir botar todos os trabalhos em ordem não vou conseguir mudar de emprego. Que só quando terminar algumas coisas chatas em Curitiba vou poder mudar de cidade.
Ui, daí pra pensar em missão, dois toques, né? Mas, ditadura capitalista da produtividade; doutrina católica enraizada para fazer tudo o mais correto possível; onda de livros de esoterismo, auto-ajuda, não-ficção ou sei lá como se pode nomear este filão editorial; ou qualquer outro inconsciente coletivo à parte, o fato é que estás piras tem tomado meu tempo. Tomara que sirva para alguma coisa além de render um post nhem-nhem-nhem.

P.s.: Se algum amante de Freud ler esse post, por favor, me poupe de análises freudianas, sim?


Kathia 7:06 PM

terça-feira, janeiro 25, 2005

Estranho no Ninho

Eu, com a minha paixão pelo google e com a capacidade de encher a caixa de e-mails dos amigos que estão nas mesmas listas que eu, não deveria me sentir mal numa lan house, certo?
Errado.
Sexta-feira passada, peguei a tarde de folga para acompanhar uma das minhas irmãs a algumas escolas de idiomas de Curitiba para ela deixar currículo e fazer alguns testes. Gastei meu latim com os recepcionistas e secretárias das escolas antes de chegarmos à ultima. Na verdade gastei meu português mesmo, pois ao contrário dela e do meu irmão, não me aventuro muito em outras línguas.
Pois então, restava uma escola, com um simulado de TOEFL de mais de duas horas. Na esquina uma lan house... Nem titubeei: “Vou ali na esquina, quem terminar primeiro encontra a outra. Boa sorte!”
Entrei, procurei um atendente, que dificilmente identifiquei no meio da pirralhada. Pedi um micro para Internet e texto. Achei que ia conseguir enganá-lo e não deixar transparecer que eu nunca tinha pagado pra usar computadores antes. Ledo engano.
Na primeira hora quase tudo ocorreu bem. Não consegui acessar meu blog, muito menos atualizá-lo, mas tudo bem.
Conversei no MSN, visitei uns sites nada a ver.
Resolvi ler algumas coisas úteis. Impossível, já estava na segunda hora e o cheiro de pipoca e os piás gritando estavam me deixando meio tonta.
Pior é que eu nem sei jogar nada no computador, e não entendia que diabos de mapa os piás pediam com gritos alucinados para aumentar ou diminuir.
Acho que o olhar estranho do atendente quando eu pedi duas horas fazia todo o sentido.
Ainda bem que era sexta-feira, casual day. Imagina se eu estivesse de terninho?

Kathia 6:38 PM

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Isópteros

Se um dia, por um acaso esdrúxulo, em algum show de prêmios perguntarem qual ser vivo Kathia Delari mais odeia, pode responder sem hesitar: Cupim!
Esses insetos infelizes precisam de umidade para sobreviver e morrem se ficarem muito tempo expostos à luz do sol ou ar livre.
Por conta disto, nestes belos fins de tarde quentes e pré-chuva eles resolvem invadir meu quarto. Aí liberam suas odiosas asinhas antes de entrar freneticamente nos buracos que acham pela frente.
E eu, com a pouca paciência que deus me deu, pego o aspirador e perco um bom tempo limpando e xingando os bichinhos milimétricos, e pensando em como eles contribuem para a cadeia alimentar, servindo de refeição para as aranhas marrons. Afinal porque meu quarto haveria de não contribuir com a natureza sendo um micro-ecossistema. Pena que eu não estou achando meu nicho.
Se ao menos eu tivesse um tamanduá...

Kathia 3:03 PM

A mãe da Rosa e a força do pensamento

Dependendo do tamanho do meu atraso encontro um grupo diferente de pessoas no caminho do trabalho.
O atraso de meia hora normalmente faz com que eu encontre a mãe da Rosa no terminal, esperando o Inter 2. Ela é a Rosa uns anos mais velha, talvez não tantos a ponto de ser mãe, mas muitos para ser irmã. A mesma cara meio sonsa, os olhos claros, o cabelo liso e escorrido, o mesmo sorrisinho rápido. Chega a me dar vontade de perguntar se ela conhece a Professora Rosa Maria Dalla Costa, que dá aula na Federal...
Mas eis que um dia eu estou do lado dela, incomodada com o meu atraso (é, às vezes eu me incomodo mais que o normal) e ando um pouco pra tentar ver se o ônibus está vindo. Alguns segundos depois ela faz a mesma coisa. Eu sorrio para ela e penso como a ansiedade aumenta com a idade. Ela responde o sorriso e me diz:
- A gente olha como se com isto o ônibus fosse vir mais rápido, né?
- Pois é...
- Só se fosse igual à propaganda da Kaiser: Vem Vem Inter 2 Vem.
- He he he
É, sendo ou não a mãe da Rosa, foi engraçado vê-la parodiando um bordão publicitário, e justo pra chamar um dos ônibus mais mal quistos em Curitiba.

Kathia 2:00 PM

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Lendo VIP

A vida profissional realmente não é nada limitada, ser formada em Publicidade e Propaganda/Conhecimentos Gerais/Coisas pra se contar no bar aumenta potencialmente esta ilimitação.
Depois de fazer coisas inusitadas como ficar um tempão divagando sobre o melhor local para um quiosque num hipermercado ou procurar fornecedores de birutas, tive que fazer um panfleto que convencesse homens a agendarem um horário para receber cuidados com a pele do rosto e dicas sobre cabelo e barba.
Lá vou eu ler sessões de beleza de revistas masculinas. Publicação escolhida: VIP, editora abril, possibilidade de escarafunchar os arquivos por ter senha de assinante abril. Podia recorrer à Playboy, mas achei que ia pegar meio mal.
Me diverti horrores. Como os homens ainda estão iniciando no mundo dos cosméticos, os termos técnicos são bem pouco recorrentes, cedendo lugar às gírias, trocadilhos e muuito, mas muuito bom humor chulo.
Fiquei fã da Nana Caetano. Não sei se os homens gostam, porque o humor dela puxa um pouco para a didática que se usa com crianças. De qualquer forma é muito mais descontraído e desencanado falar de beleza com homem do que com mulher.
Nota às mulheres: É claro que não resisti a dar uma espiadinha em outras sessões: sim, revistas masculinas ajudam o homem a ser mais canalha que o habitual. Então, se você for a bola da vez, aproveite enquanto é para você que ele está se embelezando ou encenando só para te deixar contentinha e satisfeita.
Nota aos homens: Leiam e façam os testes, sugestão: Você consegue parecer que é um homem romântico?

Kathia 6:36 PM

quarta-feira, janeiro 05, 2005

Um mundo à parte

Às vezes vejo umas crianças fazendo excentricidades. Ou melhor, muitas vezes.
Outro dia um piá, de uns 5 anos, muito tomado não parava de brincar com algo imaginário e berrar como se estivesse numa guerra.
Um pensamento estranho, que me deixou meio culpada me veio à cabeça: Fosse um adulto seria um louco. Então tem uma certa idade em que não dá para um leigo saber se a criança é clinicamente louca ou se está apenas louqueando com sua fértil imaginação.

Kathia 3:15 PM

nicknicknicknickelodeon

2004 foi o ano em que o MSN passou a fazer parte da minha vida.
E a principal característica foram os nicks não-nomes próprios, meus e dos contatos.
Então a pedidos, meus melhores nicks de 2004, na minha opinião, claro. Pretensas explicações entre parênteses.

- Aluga-se para mensagens publicitárias (no começo, qdo eu achava que não teria nicks estranhos)

- E pro Natal, não vai nada? (em agosto, diante de pedidos até o dia do professor)

- Ctrl+C, Ctrl+V, dá uma ajeitada e manda vê (filosofia pra fazer spots)

- Salve salve d pedro e nsra da luz! (feriadão que me possibilitou ir para Umuarama)

- Odeio o Bertoldi e a p... do comitê que tem aqui do lado (manifestação do sentimento que me causava ter q ouvir o jingle do Bertoldi enquanto trabalhava)

- Odeio a lógica cartesiana de Brasília (manifestação do sentimento que me causa ter que digitar os endereços de BSB)

- Pipocas no zc (por ganhar chocolates e presentes no zc)

- Umuarama, 21/07/81, 19h (pelo meu niver)

- Umuarama- PR. Min: 21ºC. Max 33ºC. Céu sem nuvens. (em Umuarama)

- Bradypus tridatylus (nome científico do Bicho Preguiça)

- Feliz Dia da Compreensão Mundial (putz, nem lembro que dia era este)

- Assistência Técnica Autorizada (do dia em que passei de auxiliar pra assistente)

- A toque de pastelaria (= faça tudo muuuuuuuuito rápido)

- E Ctba cansou de fingir que ainda é inverno... (26/11/04, pena que durou pouco)

- Procura-se fornecedor de Biruta. Hospício não vale. (dezembro, sim eu precisava mandar fazer birutas)

- Em busca do slogan perdido (este podia estar até hoje, já que não achei os benditos livros sobre slogans para a minha monografia)

- fábrica de texto em operação tartaruga (falta de inspiração pro trabalho mesmo)


Ah, e uma coisa legal mas igualmente insana é responder a outros nicks. E Os três melhores pares foram:

- Camila: Campanha por um nick normal
- Kathia: Nick Hornby é normal ou só legal?

- Kathia: Kathia no mundo do %
- Murilo: Murilo em: Não, porque eu sou a Kathia e tenho nicks estranhos!!

- Lê: Kathia cabeça de pudim
- Kathia: de leite ou de chocolate?


Qual a utilidade de tudo isto? Às vezes expressar seu estado de espírito.
Conseqüência inevitável? Alguém falar com você só para saber o porque de um nick tão esdrúxulo.

Kathia 2:04 PM

Clichês

- Tá triste porque?
- Ahn? Eu?
Eu não tô triste, só tô cansada...
- Taí olhando pro chão...
paciênciasenhor, 20h15, voltando do trabalho, me dou o direito de comprar um charge, abaixo a cabeça pra olhar o chocolate enquanto o abro e poder saboreá-lo e acham que eu tô triste...
- Por que uma moça tão bonita ia estar triste, né?
- É
- Você é daqui?
- Não
- Faz tempo que mora aqui?
- 5 anos
- Ah... Eu sou de Joinville. Faz um ano que estou aqui. O pessoal daqui é muito fechado
- É
clichê? será?
- As mulheres bonitas costumam ser fechadas, mas você não é né? Pelo menos não parece
- É, não susta nada conversar, né? a não ser agüentar eventuais galãs de rodoviária, mas pode ser divertido
Meu charge acaba. Uma criança de uns 4 anos, a uns 3 metros de distância, começa a me fazer sinal de positivo com o polegar, eu faço também e mexo muito o dedo, ela imita. Me dá tchau, eu aceno e abro mais o sorriso.
- Qual é a sua graça?
ahn?... meudeusdocéu, mudei do pierrô triste pro arlequim palhaço tão rápido... graça? graça! em que década este ser vive?
- Kathia
- Humm, diferente
...
- Meu nome é Rodrigo
- Prazer - ah, o seu é nome, e o meu é graça...
- Você é novinha, né? 19?
- Não, 23
- Ah, é morena... Pessoa morena aparenta menos idade
- Mais resistência ao sol
...
- Este aqui é meu amigo, fulano... Amigão! Lá de Mato Grosso. Como um irmão pra mim. Só tenho irmãs, mas ele é como meu irmão.
Sorrio e aceno com a cabeça pro cidadão calado q então se dignou a participar da “conversa” oficialmente. Tarde demais.
- Vou descer. Até
- Até
até... ô viciozinho de linguagem

Kathia 1:33 PM

Falando...
Já dito...

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